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National Policy

Anitta speaks for me

Neste artigo Jorge Antunes critica, de modo revoltado, um programa de TV feito pelo PCdoB, em que a figura de Olga Benario é exaltada dando a entender ter sido ela militante do partido. Olga não foi militante do PCdoB: ela foi militante do Partido Comunsta, que não tem nada a ver com o partido dissidente, e que, hoje, adota posições de direita conciliadora de classes. Anita Leocádio Prestes, filha de Olga e Prestes, divulgou uma carta aberta à direção do PCdoB que condena, com fundamento e propriedade, o fato de Olga ter sido mencionada no programa televisivo. No presente texto Antunes transcreve trechos da carta de Anita.

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Deseleger should be a right of the Brazilian people

Neste artigo Jorge Antunes defende a inclusão, na Constituição brasileira, de cláusula permitindo a revogação de mandatos eletivos: o referendo revogatório, ou voto destituinte. Ou seja, segundo Antunes o povo deveria ter o direito de cassar os mandatos de presidentes, deputados, vereadores e senadores que, não cumprindo com suas obrigações de representantes do povo, fossem traidores, falsos e ineptos. No histórico dessa figura de prática da democracia, Antunes lembra que a vontade majoritária e soberana do povo era respeitada há 2.150 anos, quando Tibério pediu uma votação popular que destituiu Otávio. O articulista relata como a prática é realizada em alguns países nos dias atuais.

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Ten percent of GDP

Neste artigo Antunes critica o projeto que determina destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Educação. Segundo o articulista, para a Educação deveria ser destinada toda a verba de que a Educação precisa. Ou seja, o investimento em Educação nunca deveria diminuir, quando o PIB diminuísse. De modo irônico, Jorge Antunes faz um jogo com as palavras PIB e “pibe”, para demonstrar o desprezo que governos dedicam aos nossos jovens: nossos “pibes”.

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Money for Health: Where to take it?

No artigo Antunes defende a reabertura dos cassinos, como forma de recolher impostos suficientes para resolver problemas básicos da população. O articulista faz um histórico sobre o mercado de trabalho para os músicos, no tempo em que os cassinos funcionavam. Relembra os músicos e as orquestra famosas que trabalhavam nos cassinos, tais como Guerra Peixe, Moreira da Silva, Waldir Calmon, Pixinguinha e tantos outros. Jorge Antunes lembra que os impostos vultosos dos cassinos podem ser bem  fiscalizados, e podem, assim, atender as necessidades básicas de Saúde e Educação de nossa gente. Os cassinos, além disso, ampliariam o mercado do turismo e abririam novas e inúmeras vagas de trabalho direto e indireto.

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Madraziers, dumps and mudslides: the troubled distances between ethics, morals and law

Neste artigo Jorge Antunes analisa as decisões da Justiça, que tem absolvido muitos acusados de ilicitudes. O foco do texto é o julgamento do ex-reitor da UnB, o Prof. Timothy Mulholland, que tem sido seguidamente inocentado nos processos. Ao final das contas, verifica-se, conclui o articulista, que há uma grande confusão entre ética, moral e lei. Como a Justiça só avalia os atentados às leis, os atentados à ética e à moral ficam esquecidos. 

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Governments of DF leading assassins of workers

Neste texto, Antunes rememora o dia 6 de outubro de 2000, quando a polícia do Distrito Federal matou o trabalhador Gildo, funcionário do SLU (Serviço de Limpeza Urbana). O assassinato aconteceu durante repressão a um movimento grevista. Na autópsia do corpo do líder sindical, verificou-se que ele levou um tiro pelas costas. Gildo tinha 33 anos. Deixou esposa e dois filhos, uma menina de um ano e um menino de três. O artigo aponta para a culpa de diferentes governadores do Distrito Federal, que nunca conseguiram dialogar com os trabalhadores, sempre preferindo a intolerância e a repressão.

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70 years ago

Neste texto, escrito em 2017, Jorge Antunes rememora o ano de 1947, quando o PCB (Partido Comunista Brasileiro) teve seu registro cancelado. Colocando na pauta a situação de há 70 anos, o articulista lembra da constante ameaça que o conservadorismo ainda hoje pratica. Com o cancelamento do registro do PCB, em 1947, foram cassados os mandatos de importantes figuras históricas, tais como as do então senador Luis Carlos Prestes e dos deputados Jorge Amado, João Amazonas, Carlos Marighela, Maurício Grabóis, Gregório Bezerra, Joaquim Batista Neto, José Maria Crispim e Osvaldo Pacheco.

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Political activism in classical music

Este artigo foi escrito em 2012 por encomenda da Revista Continente. Nele Antunes faz um histórico das manifestações artísticas envolvidas com o protesto social e a irreverência, desde o rap até a música erudita e a música popular em geral. Mas enquanto as inovações musicais de protesto surgiam, o mercado e os meios de comunicação do capitalismo tratavam de recuperar as produções ousadas, transformando-as em produto comercial, esvaziando seus discursos. No texto, Jorge Antunes conclui que a música erudita de vanguarda escapa dessa armadilha do mercado. A música erudita moderna e de vanguarda é a única vertente musical que resta, ainda hoje, não recuperada pelo sistema. Assim, ela passa a ser, ou a continuar a ser, o único suporte capaz de dar credibilidade a mensagens extra-artísticas de cunho social ou político.

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The Work Package

Esse artigo foi escrito em 2016, no momento em que havia alguma esperança de a presidenta Dilma Rousseff não sofrer impeachment. Ainda existia a possibilidade de alguns senadores mudarem seus votos. A expressão “conjunto da obra”, passou a ser bastante usada, para se referir à história de vida de políticos. Nesse texto Jorge Antunes rememora as histórias de vida de Dilma Rousseff e de Michel Temer, lembrando que a expressão “conjunto da obra”, aplicada a políticos, é coisa inusitada, porque ela sempre foi usada unicamente para se referir à produção de artistas.

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UN wins chair at Brazil’s Security Council

Este texto ironiza o fato de o Brasil pretender contar com uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, alimentando esperanças com o aval, para tanto, do presidente dos Estados Unidos. O título do artigo se refere ao fato inverso, pois que em 2012 a ONU deu início à construção de sua sede própria em Brasília.

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