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Sectio Aurea en musique électroacoustique

Neste trabalho, Jorge Antunes trata de seus estudos realizados no domínio formal e estrutural da música eletroacústica, em particular daquela de discurso sequencial em gradação. Nessa categoria, peças eletroacústicas se desenvolvem no tempo, com exposições de sucessivos e esporádicos pontos culminantes. Além do estudo do tema, no presente artigo ele relata experiência que demonstra a eficácia da divisão áurea na construção temporal da obra, tendo em vista a comunicabilidade da mensagem musical.

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Anadiplose et Epizeuxe

Este trabalho dá seguimento às pesquisas do autor no domínio da linguagem da música eletroacústica. Depois de uma primeira etapa da pesquisa em que foram estabelecidas as bases sonológicas de semantemas, o autor relata, neste texto, a busca do fenômeno da persuasão do discurso, ou seja, o estudo da eloquência na música eletroacústica. Antunes conclui que é pertinente o estudo através da identificação, no contexto musical eletroacústico, de duas novas figuras de linguagem próprias da Retórica: a Anadiplose e a Epizeuxe.

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Dossier M-8

Este artigo está escrito em Inglês. O texto trata de trazer à luz a primeira experiência brasileira no domínio da “música algorítima”com auxílio de um computador. Jorge Antunes explica como compôs a obra intitulada Music for Eight Persons Playing Things, na Holanada, em 1971, com auxílio do Computador Eletrologica X-8, da Universidade de Utrecht. Usando o programa Project 2 de Gottfried Michael Koenig, ele construiu toda a estrutura da composição musical, que é escrita para um grupo de músicos que tocam objetos comuns, tais como: garrafas de vidro e de plástico, tampas de lixeira, tubos de ferro, tubos de papelão, papéis, porcas, parafusos, vasilhames de plástico, extintores de incêndiao, tambores de gasolina, etc.

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Culture, IBGE et MinC

Este texto é uma segunda versão do artigo intitulado Mágicas estatísticas norteiam políticas culturais. Nele, Jorge Antunes critica as metodologias adotadas pelo IBGE, para suas pesquisas na área da economia da Cultura. Segundo o articulista, a visão distorcida adotada resulta em conclusões errôneas no cálculo do PIB.

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La criminalisation de la culture en DF

Neste artigo o maestro Jorge Antunes analisa o problema da poluição sonora em Brasília, a questão da intensidade sonora que ameaça a saúde de músicos, e a questão da Lei do Silêncio. Com relação a esta lei, Antunes chama atenção para os equívocos de técnicos do IBRAM (Instituto Brasília Ambiental), no que concerne à fiscalização necessária.

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Culture par un triz avec un gouvernement Cristovarrudoriz

Neste artigo, publicado no Correio Braziliense em 2011, Antunes analisa e critica as políticas culturais do governo do Distrito Federal. A mudança de governos, segundo o articulista, não apresenta inovações que determinem o tratamento da Cultura como setor estratégico. Como sempre, apenas a cultura de consumo ganha espaços e prestígio, em detrimento da arte erudita.

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Les statistiques magiques guident les politiques culturelles

Neste artigo Jorge Antunes critica as metodologias adotadas pelo IBGE, para suas pesquisas na área da economia da Cultura. Nas tabelas do IBGE estão itens estranhos que, segundo o Instituto, são relacionados à Cultura: datilografia, casamento, aluguel de cadeira de praia, curso de primeiros socorros, cópia xerox, taxa de instalação de interfone, curso de mecânica em refrigeração, computadores, telefones, artefatos para caça, reparação e aluguel de veículos automotores, pesquisa de ciências físicas e supervisão de joalheria. Segundo o articulista, a visão distorcida adotada resulta em conclusões errôneas no cálculo do PIB.

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Dans la maison de Gilberto Gil

Neste texto, Jorge Antunes avalia, de modo muito crítico e irônico, a reunião que Lula, então candidato à presidência da República, realizou com músicos populares, com o objetivo de conseguir apoio da classe artística. No artigo Antunes aponta para os resultados medíocres da política cultural implementada pelos Ministérios do governo Lula que, ao programar os eventos para o “Ano do Brasil na França”, abriu espaço apenas para a música popular e a arte comercial, discriminando a música erudita brasileira.

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L’avancement de la production indépendante

Neste artigo o autor avalia o crescimento da chamada “produção independente” nas artes e, particularmente, na área musical. O texto, longo, foi dividido em duas partes pela Folha de São Paulo. Esta é a primeira parte do artigo. Defendendo a estratégia da “independência”, Antunes propõe ações mais radicais dos artistas, em busca de espaços, combatendo o conformismo. O compositor defende a ideia de que cada criador deveria lutar para ser possuidor de seu “pequeno poder”, de modo a não ser necessário ficar à mercê dos que manipulam a ele e ao público: mediadores, produtores, patrocinadores, programadores, atravessadores, etc.

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