Articles
Le Brésil peut-il orchestrer le monde?
Este texto, que foi publicado na Folha de São Paulo, ganhou grande repercussão na época. Nele é criticada a ação do governo de São Paulo da época, que extiguiu a Orquestra Sinfonia Cultura, única orquestra brasileira que dedicava seu repertório totalmente à música brasileira. Ao mesmo tempo o autor lembra a pretensão do governo da época, que reivindicava assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Assim, Jorge Antunes perguntava: “–Pode um país sem orquestras, pretender orquestrar o mundo no concerto das nações?”
Les chemins de production indépendants
Neste artigo o autor avalia o crescimento da chamada “produção independente” nas artes e, particularmente, na área musical. O texto, longo, foi dividido em duas partes pela Folha de São Paulo. Esta é a segunda parte do artigo. Defendendo a estratégia da “independência”, Antunes propõe ações mais radicais dos artistas, em busca de espaços, combatendo o conformismo.
Je veux me positionner!
Quando a OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira), entrou em crise, obrigando seus músicos a fazerem testes de reciclagem, surgiram inúmeras manifestações de músicos brasileiros, com opiniões, protestos, defesas, ataques e reflexões sobre a polêmica. A administração da orquestra e o seu regente decidiram realizar provas individuais para avaliar cada um dos músicos da orquestra.
Neste artigo, Jorge Antunes analisa o acontecimento e seus desdobramentos, colocando em questão os objetivos de uma orquestra e a escolha dos seus repertórios.
Willy sert la médiocrité – 1
Em 1984 o compositor Willy Corrêa de Oliveira publicou um artigo na Folha de São Paulo, tecendo comentários sobre a música engajada politicamente que, fazendo concessões, usava a banalidade melódica como suporte, com vistas à comunicação. Jorge Antunes escreveu um longo artigo, em resposta às ideias de Willy, que foi publicado no mesmo jornal logo em seguida. Em razão do grande tamanho do texto, o jornal dividiu o artigo em três partes, publicando-as separadamente em três edições. Esta é a parte inicial do texto de Antunes.
Willy sert la médiocrité – 2
Em 1984 o compositor Willy Corrêa de Oliveira publicou um artigo na Folha de São Paulo, tecendo comentários sobre a música engajada politicamente que, fazendo concessões, usava a banalidade melódica como suporte, com vistas à comunicação. Jorge Antunes escreveu um longo artigo, em resposta às ideias de Willy, que foi publicado no mesmo jornal logo em seguida. Em razão do grande tamanho do texto, o jornal dividiu o artigo em três partes, publicando-as separadamente em três edições. Esta é a parte central do texto de Antunes.
Willy sert la médiocrité – fin
Em 1984 o compositor Willy Corrêa de Oliveira publicou um artigo na Folha de São Paulo, tecendo comentários sobre a música engajada politicamente que, fazendo concessões, usava a banalidade melódica como suporte, com vistas à comunicação. Jorge Antunes escreveu um longo artigo, em resposta às ideias de Willy, que foi publicado no mesmo jornal logo em seguida. Em razão do grande tamanho do texto, o jornal dividiu o artigo em três partes, publicando-as separadamente em três edições. Esta é a parte final do texto de Antunes.
Démission?
Este é o único artigo de Jorge Antunes que nunca foi publicado. Foi escrito em 2016 quando a presidenta da República Dilma Rousseff era ameaçada de impeachment, e alguns sugeriam que ela renunciasse. Os jornais Correio Braziliense e Folha de São Paulo se negaram a publica-lo. No texto Antunes faz um histórico dos casos de renúncia de políticos brasileiros, desde 1961 com Jânio Quadros. Antunes conclui ser impossível a renúncia da presidenta, dizendo que “Dilma não está preocupada com Dilma. Dilma não está preocupada com uma boa saída para Dilma.” O artigo encera com a afirmação de que “… a magnanimidade e a altivez dela a fazem bem mais preocupada com o Brasil e nosso futuro democrátic,o do que com ela própria.”
Anita parle pour moi
Neste artigo Jorge Antunes critica, de modo revoltado, um programa de TV feito pelo PCdoB, em que a figura de Olga Benario é exaltada dando a entender ter sido ela militante do partido. Olga não foi militante do PCdoB: ela foi militante do Partido Comunsta, que não tem nada a ver com o partido dissidente, e que, hoje, adota posições de direita conciliadora de classes. Anita Leocádio Prestes, filha de Olga e Prestes, divulgou uma carta aberta à direção do PCdoB que condena, com fundamento e propriedade, o fato de Olga ter sido mencionada no programa televisivo. No presente texto Antunes transcreve trechos da carta de Anita.
Deseleger devrait être un droit du peuple brésilien
Neste artigo Jorge Antunes defende a inclusão, na Constituição brasileira, de cláusula permitindo a revogação de mandatos eletivos: o referendo revogatório, ou voto destituinte. Ou seja, segundo Antunes o povo deveria ter o direito de cassar os mandatos de presidentes, deputados, vereadores e senadores que, não cumprindo com suas obrigações de representantes do povo, fossem traidores, falsos e ineptos. No histórico dessa figura de prática da democracia, Antunes lembra que a vontade majoritária e soberana do povo era respeitada há 2.150 anos, quando Tibério pediu uma votação popular que destituiu Otávio. O articulista relata como a prática é realizada em alguns países nos dias atuais.
Dix pour cent du PIB
Neste artigo Antunes critica o projeto que determina destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Educação. Segundo o articulista, para a Educação deveria ser destinada toda a verba de que a Educação precisa. Ou seja, o investimento em Educação nunca deveria diminuir, quando o PIB diminuísse. De modo irônico, Jorge Antunes faz um jogo com as palavras PIB e “pibe”, para demonstrar o desprezo que governos dedicam aos nossos jovens: nossos “pibes”.